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Tromboembolismo na gestação

Uma gestação potencializa de três a quatro vezes o risco de tromboembolismo arterial (acidente vascular cerebral e infarte do miocárdio) e quatro a cinco vezes o de tromboembolismo venoso (trombose venosa profunda dos membros inferiores e embolia pulmonar). Após o parto, a ameaça aumenta em 20 vezes e, de forma geral, o fenômeno atinge duas mulheres a cada mil partos.

Atualmente, no Brasil, os óbitos maternos ocasionados por problemas tromboembólicos preocupam os ginecologistas e obstetras, engajados em diminuir suas taxas de ocorrências no ciclo gravídico puerperal.

Fatores de risco para tromboembolismo na gestação são, além da própria gestação,
tromboembolismo prévio, tromboembolismo de repetição, TEV na gravidez ou no puerpério, TEV na vigência do uso de anticoncepcionais orais, TEV sem fator desencadeante, idade maior que 35 anos, operação cesariana, obesidade, presença de infecção, uso de contraceptivo oral pós-parto, história de cirurgia abdominal ou pélvica prévia, fraturas, trauma, doenças crônicas, varizes dos membros inferiores e história familiar ou pessoal de trombofilias hereditárias.

Com certeza a prevenção é o melhor tratamento, por isso a importância de realizar um pré-natal adequado e conversar com seu médico.